UFRJ - RJ - 2008 - R1 - 1

Questão 26

José Carlos, 56 anos, fez uso de drogas ilícitas. É morador de rua e tem diagnóstico de esquizofrenia de difícil controle. Caso clínico - Há um ano foi internado com dor abdominal, quando a infecção pelo vírus HIV foi diagnosticada. Exame físico: emagrecido, presença de escoriações por coçadura em membros inferiores e de placas esbranquiçadas em língua e palato. Exames complementares: CD4 9 cel/mm³ e prova tuberculínica negativa. A telerradiografia do tórax mostrou fibroatelectasia do lobo superior direito e a pesquisa para BAAR no escarro foi negativa em 3 amostras. Naquela internação, a dor abdominal era difusa, de média intensidade, acompanhada de distensão. A peristalse estava muito diminuída. Não havia febre. Estava lúcido e coorporativo. Sinais Vitais: FC = 100 bpm, PA = 110/70mmHg, FR = 13irpm. O RX de abdômen mostrava moderada distensão de alças de delgado, distensão do cólon e ausência de gás no reto. Foi iniciado o tratamento clínico com hidratação venosa, antibioticoterapia e posicionada sonda nasogástrica (SNG). Seis horas depois, o paciente apresentava-se desorientado, torporoso com FC = 120 bpm, PA = 80/40 mmHg, FR = 21 irpm. A SNG havia drenado 500 ml de secreção fecaloide. O abdômen estava muito distendido, sem peristalse e havia dor intensa à palpação superficial e sinais de irritação peritoneal. Um estudo conduzido por Gordin ET AL (1997) avaliou o uso da isoniazida em pacientes HIV positivo para reduzir o risco de tuberculose. A tabela abaixo apresenta o número de casos com exame bacteriológico positivo no grupo que fez uso de isoniazida e no grupo placebo. Em um país da África com uma população de 6 milhões de pessoas, ocorreram 30.000 mortes durante o ano de 2003. Entre esses óbitos incluem-se 6.000 por SIDA/AIDS em 150.000 indivíduos com a doença. A mortalidade proporcional e a letalidade por SIDA/AIDS em 2003 foram, respectivamente: (VER IMAGEM)
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