UFRJ - RJ - 2006 - R1 - 1

Questão 6

Sra. Adelaide, 69 anos, aposentada, reside em Araruama e foi internada em hospital local com fratura transtrocanteriana de fêmur esquerdo após queda da própria altura. Não foi feito um inventário da queda. Permaneceu hospitalizada por uma semana, sendo transferida para o HUCFF-UFRJ para cirurgia de osteossíntese. Avaliação pré-operatória: peso de 68 kg; altura de 155 cm. PA: 170X 80 mm Hg, FC: 106 bpm, FR: 28 irpm, Tax: 37,6°C, SaO2: 92%, em ar ambiente. Lúcida, orientada, queixando-se de muita dor e fraqueza. Mucosas hipohidratadas (++/4), hipocoradas (+++/4). RCR 3T B4, MV diminuído nas bases pulmonares. Exame do abdômen normal. Sinais de insuficiência venosa crônica em membros inferiores. Exame neurológico normal. Membro inferior esquerdo imobilizado. A abertura da calha gessada revelou: pele íntegra, edema e equimose extensos em coxa esquerda e região glútea. Havia 30 ml de urina com grumos no frasco coletor (paciente com sonda vesical de demora) e relato de débito urinário ausente nas últimas 6 horas. Veio com a seguinte prescrição médica: paracetamol, heparina não fracionada em dose profilática, lactulona e fibras, além de cuidados com o membro inferior esquerdo. Encaminhada ao centro cirúrgico após 12 horas de internação. Tempo previsto para a cirurgia de 4 a 6 horas. Em sociedades ocidentais, 30% dos idosos sofrem ao menos uma queda por ano. Para melhor conhecer este problema no Brasil, foi realizado um estudo de coorte (EPIDOSO, SP.1991 e 1994/95) que acompanhou 1.667 idosos no período de dois anos. O estudo quantificou, mediante questionário estruturado, as principais variáveis associadas à frequência de quedas e, com base nelas, ajustou um modelo de predição do risco. Os níveis pressóricos aferidos na paciente:
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