UFRJ - RJ - 2009 - R1 - 1

Questão 61

Anália, 58 anos, internada com febre, náusea e dor abdominal de forte intensidade em hipocôndrio direito com irradiação para o dorso há 36 horas, com piora nas últimas 12. Exame físico: FC 92bpm, FR 23 irpm, Tax 39°C, dor abdominal intensa à palpação do hipocôndrio direito. Exames laboratoriais: leucograma: 19.000/mm3 (eosinófilos 0%, bastões 10%, segmentados 78%), bilirrubina total 1,2mg/dL, direta 0,7mg/gL, indireta 0,5mg/dL; EAS normal. Após duas semanas, Anália apresenta febre e calafrios e é reinternada. A hemocultura evidencia bacteremia por Gram negativo. O médico punciona a veia subclávia, inicia empiricamente ceftriaxona (1 g IV de 8/8h) e reposição volêmica. Não há melhora, mantendo febre e taquicardia e, 48 horas depois, o resultado da hemocultura é positivo para E.coli, sensível a ceftriaxone, cefotaxime e imipenem, e resistente a ceftazidime e aztreonam. A radiografia de tórax e o EAS são normais. Preocupados, os familiares da paciente consultaram à página eletrônica do hospital e encontraram os seguintes dados: Incidência mensal de infecções hospitalares em pacientes atendidos na UTI entre 1997 - 2006 (média e DP) e em 2007. (VER IMAGEM) Anália, está na pós-menopausa, em terapia hormonal (TH) combinada há 3 anos. Três meses após a alta, queixa-se de incontinência por urgência, nictúria e polaciúria, com prejuízo da sua qualidade de vida. Um ensaio clínico randomizado investigou o efeito de estrogênio no tratamento da incontinência urinária em mulheres. A impressão subjetiva de cura foi de 36/101 entre as que receberam estrogênio e de 20/96 naqueles que receberam placebo. Sabendo-se que o intervalo de confiança de 95% dessa estimativa foi 1,07 a 2,74, é possível afirmar que:
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