UFRJ - RJ - 2009 - R1 - 1

Questão 16

Carlos, 65 anos, relata que seu irmão faleceu recentemente de dissecção aguda de aorta e pergunta ao médico se pode ter a mesma doença e se deve fazer exames. Nega hipertensão, diabetes ou cirurgias prévias. Uma meta-análise reviu estudos para avaliar a acurácia da história clínica, do exame físico e da radiografia de tórax no diagnóstico de dissecção aguda da aorta torácica. Alguns dos resultados encontrados foram: (1) dor torácica intensa de início súbito mostrou sensibilidade de 84%; (2) o sopro diastólico mostrou razão de verossimilhança positiva de 1,4; (3) a sensibilidade de radiografia de tórax anormal foi de 90%. Um ano depois, Carlos apresenta precordialgia constrictiva ao esforço, com irradiação para mandíbula e procura a emergência, aonde chegou 1 hora após o início do quadro. Exame físico: palidez cutaneomucosa, fácies de dor; FR 22 irpm, FC 146 bpm, PA 136 x 84 mmHg. O ECG encontra-se abaixo. Num ensaio clínico randomizado, ocorreram 791 óbitos no grupo de 8592 pacientes que tiveram infarto agudo do miocárdio e que foram tratados com estreptoquinase. No grupo placebo houve 1029 óbitos entre os 8595 pacientes infartados. O número aproximado de pacientes que deve ser tratado (número necessário a ser tratado - NNT) com estreptoquinase para se evitar um óbito é: (VER IMAGEM)
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